<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> Entre a grande edição das suas Obras completas e as pequenas recolhas de Pensamentos, eis uma obra intermédia, acessível, contendo as mais belas páginas de Isabel da Trindade (1880-1906), apresentadas com arte e inteligência. Artista, impressionada pela beleza absoluta de Deus e Seu desejo grandioso de nos salvar, Isabel Catez, jovem leiga de Dijon, depois carmelita, gostava de exprimir o seu entusiasmo e fazer irradiar esta Presença do além em nós. Deus, invisível, será «belo»? São inumeráveis os orantes que o afirmam. Aproximar-se de Deus, será descobrir melhor essa Beleza. O Padre Conrad de Meester, fiel exegeta do pensamento de Isabel, responde-nos num ensaio introdutório, rico e bem articulado, prólogo a esta sinfonia de beleza espiritual de um feliz contágio renovador que são os pensamentos que vamos ler.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Com este livro, o autor lança-nos de novo na aventura de contemplarmos Deus a agir no coração e na vida concreta de todos aqueles que se lhe entregam. Nos tempos atuais, de uma frenética correria, o tempo dedicado a Deus não existe ou se existe é muito pouco. Afastámo-Lo com frequência das nossas vidas e não Lhe damos possibilidade de se revelar como Deus encarnado na nossa história concreta. O contacto com a história de santa Maria de Jesus Crucificado, que o António José nos apresenta, permite que nos encontremos com o Deus que emerge na sua vida, que lhe confia uma missão concreta e no meio das vicissitudes da história a vai confirmando com a força da presença amorosa do Seu Espírito. Um Deus para quem os obstáculos se convertem em testemunho do seu poder amoroso e circunstância propícia para manifestar a sua glória. Que todos quantos lerem este livro possam chegar ao fim e ter a ousadia de dar totalmente e sem reservas o seu coração a Deus e experimentar a alegria de viverem na Sua Presença.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Tradicionalmente, nas famílias rezava-se e ensinava-se a rezar de forma muito natural e espontânea. A oração fazia parte do quotidiano familiar e assim passava de geração em geração. Hoje verificam-se rupturas. Há falta de continuidade no processo de transmissão de uma tradição orante. Muitas crianças aprendem orar porque têm a felicidade de terem uns avós que as ensinem. Alguns pais descobrem o valor da oração mas não sabem como ensinar os seus filhos a rezar. Tendo em conta esta necessidade, as Edições Carmelo acabam de editar este prático e colorido livro com o objectivo de ajudar os pais e outros educadores a «Ensinar as crianças a rezar». Fala-nos da importância e da riqueza da oração na vida da criança desde a mais tenra idade. Recorda-nos como ela é sensível aos símbolos, aos gestos, às imagens, às posturas dos adultos em oração. Deixa uns conselhos muito concretos para introduzir as crianças neste trato amigo com Jesus e termina com umas orações que toda a criança faz facilmente suas.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> A história bíblica do casal primordial ainda suscita dificuldades à teologia, à catequese e à pastoral cristãs. Conhecida como «história de Adão e Eva», falaria do «paraíso terreal» e do «pecado original». Fala mesmo? Ou é possível entendê-la de forma positiva, sem atolar o leitor em interrogações dispensáveis? O sentido último da condição humana terá algo a ver com a aventura de «Adão e Eva» enquanto primeiro casal histórico? A narrativa da criação terá alguma relação com um pecado? A «analogia da fé» não aceita que Deus tivesse castigado a humanidade inteira pelo pecado do suposto primeiro casal humano. A fé cristã não pode estar em choque com a razão. Jesus – que nunca falou de «Adão e Eva» - diz que a raiz do mal moral está no “coração do homem”, na liberdade e responsabilidade pessoal (Mc 7,14-23; Mt 15,10-20). Aliás, o «paraíso terreal» nunca existiu. Este livro ajuda o leitor crente a revisitar a narrativa fundadora que tanto influenciou a cultura e a vivência cristã do Ocidente; e convida o não crente a descobrir a lógica da fé iluminada pela razão.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> Teresa é uma menina encantadora que nasceu em Ávila, em 1515, no seio de uma grande família. Dotada de uma sensibilidade invulgar, deixa-se levar pelos seus sonhos de criança e por uma grande vontade de amar. Explora o pequeno mundo que a rodeia, especialmente com Rodrigo, o seu irmão predileto. Mais tarde, já adolescente, parte em busca do seu Ideal, ultrapassando barreiras e obstáculos, com coragem e determinação. Depois de muito procurar, encontra finalmente o seu Príncipe, num castelo escondido, e juntos vivem felizes para sempre…</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">As Edições Carmelo querem também celebrar o V Centenário do Nascimento de Santa Teresa de Jesus. Prosseguindo a sua missão, querem fazer uma justa homenagem a esta mulher, mestra, fundadora, mística, escritora, santa... Vários títulos estão a surgir para expressar este propósito. Um dos títulos que mais nos apraz divulgar neste momento é o que segue: TERESA DE ÁVILA. A MÍSTICA LUTADORA, ESCRITORA POR OBEDIÊNCIA. É um pequeno livro de apenas 180 páginas, em papel nobre, com fotografias a cores, muito bem escrito, de agradável leitura, bem ilustrativo da figura que queremos apresentar. É o livro do Centenário. Da sua autora, Maria Torres, bem poderíamos dizer que é uma profunda conhecedora desta mulher do século de ouro espanhol, esse período tão fecundo da Igreja de todos os tempos e que nos deixou um tão belo exemplar. Maria Torres percorreu muitos caminhos que Teresa já tinha calcorreado 500 anos anos; conhece perfeitamente a língua falada e escrita por Teresa; leu atentamente todos os escritos da Santa; tem uma perspicácia muito fina ao descobrir e trazer para a luz muitos aspectos que a um leitor menos atento lhe podem escapar. Queria «fazer ainda alguma coisa de útil» e, depois de reler (quantas vezes já?) a vida de Santa Teresa, deixou-nos o seu belo testemunho: «senti a proximidade de Deus», qual Edith Stein, Santa Teresa Benedita da Cruz. Deixa-nos um belo retrato, bem completo, da sua vida e doutrina. E aqui está ao nosso alcance esta belíssima biografia, com votos de que, ao lermos este texto que nos «engulosina» para a leitura dos livros escritos por Teresa de Ávila, sintamos Deus cada vez mais próximo de nós.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> Surpreende-nos a abundância de escritos de santa Teresa de Lisieux. Jovem, mística, entusiasta, profética, semeou «pensamentos bem profundos» que, desde a infância, habitavam com agrado o seu coração. Nesta antologia, recolhemos o que consideramos como a seiva dos escritos de Teresa. A seu modo, estes textos formam uma síntese da mensagem teresiana e uma ajuda para a oração. Teresa ensina-nos a amar como pobres; é o seu «pequeno caminho» de desejo e confiança alegre. (…) Sim, estas páginas têm uma pretensão, que Teresa profeticamente sonhava: renovar a nossa fé quando lutamos por encontrar a Deus e nos afligimos de não poder amar como manda o coração. (Mt.18, 2-4).</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> Toda a Liturgia da Semana Santa é uma oportunidade para o Padre Maria Eugénio penetrar no Mistério Pascal. Os textos apresentados neste livro são fruto das suas palestras proferidas em Notre Dame de Vie como homilias, meditações e via sacra. Toda a sua escrita brota espontaneamente da sua alma. O Padre Maria Eugénio foi um apaixonado por Cristo, pela Sua entrega e é com o entusiasmo de quem O vive intensamente que O dá a conhecer, nestas páginas, a quantos de nós O querem também viver.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Este livro (...) é uma excelente ajuda para conhecer a vida e a alma de Santa Teresa de Jesus dos Andes, a primeira santa chilena. Aos dez anos fez a sua primeira comunhão (11 de Setembro de 1910) e, a partir desse dia, viveu uma amizade com Jesus cada vez mais intensa. «A minha vida é uma oração contínua, pois tudo o que faço, faço-o por amor ao meu Jesus» (Carta 52). O encontro com Jesus encheu-lhe o coração de amor e de alegria. A ela podem aplicar-se verdadeiramente as palavras do Papa Francisco: «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus» (EG 1).</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">“A noite, além de ser uma dimensão permanente da vida humana e cristã, é a fase na qual se decide o destino da vida espiritual, o momento decisivo da santidade e da união com Deus. O símbolo noite diz-nos algo, ou tudo, sobre o caminho espiritual. É preciso deixar que a ‘noite’ fale de si mesma como obscuridade, solidão, medo, mistério, imobilidade, descanso, paz, silêncio, sonhos, lua, aventura, estrelas, frescura, intimidade, romantismo, clarividência... </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Noite escura converteu-se na obra clássica sobre o tema. Começou a fazer parte da cultura espiritual. Breve e inacabada como está, transmite tal força doutrinal e literária, que se tornou insubstituível. João da Cruz teve a experiência e analisou-a, revelando o seu sentido e a sua estrutura. É uma obra que contém algo de enigmático e atraente. Os crentes acolhem-na com emoção, porque, sendo uma obra fundamentalmente mística, sentem uma rara afinidade espiritual com a experiência nela relatada. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Estamos perante uma experiência humana primordial. O homem vai fazendo o caminho à base de conquistas e renúncias permanentes, e a sua fidelidade a uma vocação obriga-o a dar continuamente passos no desconhecido”. (Federico Ruiz)</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Ainda que muitas pessoas continuem a ver uma oposição, um obstáculo intransponível, entre a fé cristã e as experiências humanas, e são cada vez mais as pessoas que já não aceitam a fé cristã, fundamentando-se simplesmente na autoridade alheia, está claro que o caminho e o lugar para o encontro com Deus <em>passa por e consiste na</em> experiência pessoal, pois «Deus precede-se a si mesmo no coração dos homens» (K. Rahner). </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">A experiência de Deus não é algo extraordinário nem longínquo: «<em>N’Ele vivemos, nos movemos e existimos</em>» (At 17,28). Este é o ponto de partida de todos os místicos. Estamos longe de entender o que significa essa experiência, e muito mais ainda de uma ação pastoral adequada que permita passar de um cristianismo «só praticante», ou «só militante», a um cristianismo de vida teologal, de experiência mística. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Salvador Ros García é carmelita descalço. Estudou Teologia na Universidade Pontifícia de Salamanca e Teologia Espiritual no Teresianum de Roma. Especialista em santa Teresa de Jesus e em são João da Cruz, com edições das suas obras, cursos, conferências, congressos e numerosos estudos publicados. Ambos místicos são também aqui, neste livro, seus companheiros de viagem.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">As Edições Carmelo têm a alegria de apresentar aos leitores de língua portuguesa "As mais belas páginas de Santa Teresa de Jesus". Portugal foi a «rampa de lançamento» desta escritora gloriosa da literatura espiritual, a primeira mulher a ser declarada Doutora da Igreja Universal por Paulo VI em 27 de Setembro de 1970, juntamente com S. Catarina de Sena. O livro que apresentamos ao público é uma selecção de textos, escolhidos pelo grande teresianista, o Pe. Tomás Álvarez, que abrangem a vida, o caminho, a alma, a reforma, as fundações, as cartas e a páscoa de Teresa d’Ávila. O leitor português, ao ler estes doze capítulos, que contêm o melhor dos livros da Vida, do Caminho de Perfeição, das Moradas, das Fundações, das Cartas, das Poesias, dos Solilóquios, entra em contacto com o pensamento e a doutrina desta «dama errante de Deus», desta «fiel filha da Igreja». É uma lição sobre a oração a não perder. </span></p>