<p>Conduzida pela Senhora do Rosário, a 13 de junho de 1917, Lúcia foi chamada a difundir no mundo a devoção ao Coração Imaculado de Maria, vendo-se a si mesma dentro da luz que se espargia das Suas mãos difundindo-se sobre a terra. Assumindo a missão com fortaleza, mostrou que a santidade é “viver a Luz de Deus que habita em mim, viver na Luz, viver da Luz e viver para a Luz!” (Diário, 18.06.1970). [...] Embora vivendo em clausura, a sua vida tornou a sua cela um lugar com um horizonte mundial, indicando “o caminho para a morada da luz” (cf. Job 38,19) e da paz.</p>

<p>Teresa de Ávila amou Nossa Senhora desde a sua infância, até ao fim da sua vida. Conheceu, por experiência própria as «alegrias», as «dores» e as «glórias» de Maria. Podemos dizer que, desde muito cedo, «comungou com a alma da Virgem Maria».<br />«Procurava solidão para rezar as minhas devoções que eram muitas, em especial o Rosário, do qual a minha mãe era muito devota e assim nos fazia sê-lo» (V 1, 6).</p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> Caminho de Perfeição é um livro de formação espiritual, escrito por Santa Teresa para as suas monjas, via já na sua 4ª edição. É o primeiro livro formativo que brota da sua pena. As suas páginas, escritas com total espontaneidade, como se de uma carta íntima ou de uma conversa se tratasse, estão carregadas de paixão. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Entre os méritos literários e pedagógicos desta obra destacamos, em primeiro lugar, o estilo coloquial adoptado por Teresa, que escreve “falando” com as suas leitoras, dialogando com elas, como se estivesse no capítulo conventual ou no recreio. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Em segundo lugar, Teresa tem uma vontade permanente de ligação à vida. Escreve a partir da experiência vivida e não de pressupostos conceptuais. “Não direi coisa alguma que não saiba por experiência”, assegura no prólogo. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Em terceiro lugar, as linhas mestras do seu magistério espiritual: amplos horizontes eclesiais para alicerçar a própria vida espiritual sem a confinar; virtudes e atitudes concretas inspiradas no Evangelho, que sirvam de húmus adequado à oração e à vida interior; vida contemplativa do grupo ao redor de Cristo, mestre de oração, adoptando como manual de base a lição do Pai-nosso. Tudo isto impregnado de um permanente sentido de Deus, que chega como um fluído ao leitor actual. (Tomás Álvarez)</span></p>

<p>Deste livro que agora apresentamos, a versão original esgotou-se e o seu destino desaguou numa nova edição. Aqui fica, profundamente revista e actualizada.</p> <p>Dirige-se a todos os que se querem deixar tocar activamente pela oração de Jesus e pelo seu projecto para a vida humana, em vista do aprofundamento do mistério que ele era e de dar intensidade à própria vida. Num abraço à memória do Jesus histórico, ele não aparece como um Jesus para crentes, como um Jesus para ateus ou como um Jesus para os bons.Quis ser para todos os humanos.</p>

<p>Esta pequena obra é um interessante testemunho de uma pessoa crente, que partilha com o leitor as experiências pessoais e espirituais mais marcantes que viveu em Fátima, no contexto pandêmico da COVID-19. A Autora partilha como viveu essa experiência em Fátima, recorrendo, como refere, às «<em>armas cristãs e à sabedoria dos homens</em>».</p> <p>Descreve, com recurso à narrativa de vários episódios, como encontrou conforto junto da Virgem de Fátima, na Capelinha das Aparições, e a percorrer os mesmos caminhos e lugares trilhados pelas três crianças de Aljustrel, munida da Mensagem transmitida há mais cem anos. Refere mesmo que aprendeu «a viver Fátima numa peregrinação misteriosa», que a deixou mais próxima da Virgem de Fátima e do seu Filho.</p>

<p>Até o mais pequenino claustro tem quatro lados ou alas. A ter mais uma ou menos uma, será outra coisa, outro aposento, cujo nome agora não lobrigo.</p> <p>Este nosso, sim, este tem as quatro alas. Cada qual com seu nome: Casa Comum; Cultura; Desafios; Espiritualidade. Habitada é, cada uma delas, por Carmelitas Descalços: leigos (a maioria!), monjas e frades. Como bons filhos e filhas de Teresa e João, por aqui falamos e rezamos; rimos, cantamos e choramos entre nós. E calamos. E partilhamos. Somos claustro, não cárcere; nem masmorra, nem túnel, nem passeio – claustro. Somos claustro aberto.</p> <p>O nosso Claustro rima com irmandade e partilha. Como o leitor verá. Veja, pois.</p> <p>Temos também amigos que nos visitam, que rezam, pensam e dialogam connosco e, desde o nosso lado, connosco falam e para fora de nós – são os Perspectivas. Têm todos muito que dizer e dizem. Dizem-nos da sua arte, dos seus espantos, da sua experiência, da sua fé, das suas interrogações, do seu saber.</p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"><em>As Moradas</em> ou <em>Castelo Interior</em> é mais que um livro. É um símbolo maravilhoso do mistério do homem. É a alma da sua autora, Teresa de Jesus, que se vai movendo e elevando de morada em morada. É um programa – feminino mas batalhador – da vida espiritual do cristão. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">É também um livro, o último livro escrito pela Doutora da Igreja, Teresa de Jesus, que, um lustro antes de morrer, depositou nele o melhor do seu saber, aquilo que, na sua experiência, os anos foram decantando e depurando. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Fruto amadurecido da sua última etapa terrena, o <em>Castelo Interior</em> traduz o período definitivo da sua evolução espiritual e completa a mensagem das obras anteriores: <em>Vida</em> e <em>Caminho de Perfeição</em>. O relato autobiográfico da <em>Vida</em> tem, agora, uma nova versão, mais sóbria e discreta, disfarçada no anonimato e integrada pelas experiências do último decénio. Da mesma maneira, a pedagogia do <em>Caminho</em> ultrapassa agora as tentativas de treino na vida espiritual, para remar até ao mais profundo do mistério: a plenitude da vida cristã. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"><em>Tomás Álvarez</em> </span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">No primeiro livro desta trilogia (intitulado <em>Primeiras Impressões</em>), o autor relatou a sua chegada à cidade de Braga, em janeiro de 2002. No fundo, estava mergulhado num processo de sanação curando-se de vários conflitos e situações dolorosas que haviam sobrevindo à sua vida nos últimos anos. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">No segundo livro do seu Diário intitulado <em>Entre-ver</em>, ao autor está inmerso num caminho com muitas dificuldades, tentativas e erros, não sem dor e dúvidas, no qual a esperança começa a florir na sua vida, a meio da noite. </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Finalmente, neste terceiro e último volume,<em> Subida Ao Monte Carmelo</em>, o autor culmina o seu caminho pessoal para a luz, em razão do qual tera de atravessar as diversas cruzes que lhe foram saindo ao caminho.</span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Nesta viagem o autor ficou alojado no albergue do convento dos Carmelitas Descalços em Braga. À sua chegada, a comunidade estava a recuperar a figura de um carmelita do século XIX, Frei João d'Ascensão, popularmente conhecido por Fradinho. A sua figura está presente em todas as páginas deste diário como um fio condutor.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">A palavra, especial instrumento do espírito para ‘dizer’ a vida do corpo e da alma, tem uma vida própria quando ressoa como eco da Palavra transcendente, que, segundo a fé bíblica, desceu até aos humanos na pessoa de Jesus de Nazaré. Por isso, fomos dando relevo à que ele pronunciou e foi filtrada pelos evangelhos. Uma vez emitida por ele, fez o seu percurso até ao receptor de cada tempo, com maior ou menor eficiência segundo as disposições de recepção e de ‘tradução’. E fomos percebendo que não basta <em>ouvir</em> o ressoar da palavra no evangelho, megafone que a transporta até ao presente. É preciso quebrar-lhe a casca e libertar-lhe o espírito, divina luz que ela encerra, esperando que alguém a <em>escute</em>, a ‘interprete’ no drama da vida e a transforme na verdade que liberta. (...) As meditações deste livro querem ajudar a fazer a interpretação da palavra bíblica em fragmentos de vida, colada à exortação do discípulo que escutou em directo a Palavra e experimentou em pessoa o Amor: “não amemos de palavra nem com a boca, mas com obras e segundo a verdade” (1Jo 3,18). </span></p> <p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"><em>Armindo dos Santos Vaz</em> </span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> O Calendário do Menino Jesus para 2025 já está disponível. Para além da informação habitual dos dias do ano, este calendário oferece também a indicação dos tempos litúrgicos, do santo do dia e das luas de cada mês. </span></p>