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São João da Cruz afirma que “os santos doutores, por muito que digam e falem, nunca poderão explicar por palavras o que por palavras também não se pôde dizer” (CV, pról. 1).
Juan António Marcos, por meio de metáforas quotidianas, fala-nos de uma viagem para a liberdade, uma viagem mística, que só termina quando a alma estiver toda e inteira em Deus.
A vida do homem está cheia de propósitos, de metas, de objetivos. Qualquer objetivo ou propósito, mesmo o mais simples e quotidiano, implica uma viagem, um viajante e um destino. O místico é assim o protagonista de uma viagem interior para um mundo de liberdade. Uma viagem movida pelo desejo.