<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">A Carmelita é uma enamorada do Deus vivo. É este o título do livro que agora temos entre mãos. Na verdade, «O Carmelo está vocacionado para ser um sinal vivo do essencial evangélico e para ser um apelo e um estímulo aos valores fundamentais. A contemplação, atitude central duma carmelita, não é um privilégio dela. A contemplação é vocação de todos os filhos de Deus. Sem a dimensão contemplativa a Igreja de Cristo perderá a sua identidade. O Carmelo de Cristo Redentor, diariamente fiel à sua missão eclesial, alimenta e reforça esta identidade.» Estas palavras do Sr. D. António Marcelino, que foi Bispo de Aveiro, mostram bem qual é a missão do Carmelo na Igreja de todos os tempos.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Com este livro, o autor lança-nos de novo na aventura de contemplarmos Deus a agir no coração e na vida concreta de todos aqueles que se lhe entregam. Nos tempos atuais, de uma frenética correria, o tempo dedicado a Deus não existe ou se existe é muito pouco. Afastámo-Lo com frequência das nossas vidas e não Lhe damos possibilidade de se revelar como Deus encarnado na nossa história concreta. O contacto com a história de santa Maria de Jesus Crucificado, que o António José nos apresenta, permite que nos encontremos com o Deus que emerge na sua vida, que lhe confia uma missão concreta e no meio das vicissitudes da história a vai confirmando com a força da presença amorosa do Seu Espírito. Um Deus para quem os obstáculos se convertem em testemunho do seu poder amoroso e circunstância propícia para manifestar a sua glória. Que todos quantos lerem este livro possam chegar ao fim e ter a ousadia de dar totalmente e sem reservas o seu coração a Deus e experimentar a alegria de viverem na Sua Presença.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> Toda a Liturgia da Semana Santa é uma oportunidade para o Padre Maria Eugénio penetrar no Mistério Pascal. Os textos apresentados neste livro são fruto das suas palestras proferidas em Notre Dame de Vie como homilias, meditações e via sacra. Toda a sua escrita brota espontaneamente da sua alma. O Padre Maria Eugénio foi um apaixonado por Cristo, pela Sua entrega e é com o entusiasmo de quem O vive intensamente que O dá a conhecer, nestas páginas, a quantos de nós O querem também viver.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;"> A santidade de Leónia Martin é muito humana, muito acessível a todos e todos podem nela encontrar uma amiga e uma ajuda para percorrer o seu próprio caminho de santidade à qual todos somos chamados… A santidade não é algo que se conquiste. É um dom de Deus que se aceita e que cada um deve desenvolver em si. Só Deus é santo, só Deus é a perfeição. Mas porque «criados à Sua imagem e semelhança», Ele chama-nos à santidade. Isto é, a acolher em nós a santidade que Ele é, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo… A santidade nada mais é que «realizar plenamente a nossa graça batismal de filhos de Deus, ser movidos perfeitamente nos nossos atos nesta terra, pelo Espírito de Deus». E isto aplica-se sublimemente na vida e na história de Leónia Martin.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Este livro (...) é uma excelente ajuda para conhecer a vida e a alma de Santa Teresa de Jesus dos Andes, a primeira santa chilena. Aos dez anos fez a sua primeira comunhão (11 de Setembro de 1910) e, a partir desse dia, viveu uma amizade com Jesus cada vez mais intensa. «A minha vida é uma oração contínua, pois tudo o que faço, faço-o por amor ao meu Jesus» (Carta 52). O encontro com Jesus encheu-lhe o coração de amor e de alegria. A ela podem aplicar-se verdadeiramente as palavras do Papa Francisco: «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus» (EG 1).</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Francisco Palau y Quer, autor destas Cartas, nasceu em Aytona (Lérida – Espanha) no dia 29 de Dezembro de 1811. Dois anos depois de formular os seus votos como religioso Carmelita Descalço, em Barcelona, no ano 1835, foi violentamente expulso, com todos os outros seus confrades, ao ser incendiado o convento onde habitavam. As Cartas do P. Francisco Palau, fundador das Irmãs Carmelitas Missionárias e das Carmelitas Missionárias Teresianas, são uma óptima oportunidade para conhecermos um pouco do seu temperamento, o ambiente em que vive e se move, as canseiras fundacionais por que teve de passar e toda a actividade desenvolvida num tempo bem difícil – a guerra civil espanhola –, em que viveu. Podem ajudar a escutar alguns conselhos que continuam bem actuais em muitas situações que hoje vivemos.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">É com muita alegria e satisfação que apresentamos a atas do Congresso sobre a Reforma Teresiana em Portugal realizado no contexto das celebrações do V Centenário do Nascimento de Santa Teresa de Jesus (1515-2015), entre os dias 22 a 24 de Outubro de 2015, na Domus Carmeli, em Fátima. Este congresso vê agora reunidas todas as intervenções nesta publicação. Esta iniciativa nasceu da necessidade de preencher um vazio, de incentivar a investigação histórica sobre a presença da Ordem dos Carmelitas Descalços em Portugal. Formadas as comissões científica e executiva, propusemo-nos estudar a história da presença dos Carmelitas Descalços em Portugal, fomentar a criação de uma investigação em rede, incluindo pessoas e instituições, que se prolongasse para além desta atividade, e abordar as áreas do carisma, da história institucional, da arte e património, da cultura e ciência, das missões e evangelização..</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">A Ordem dos Carmelitas Descalços em Portugal, de parceria com o Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, assume a publicação do presente volume da coleção Promontoria Monográfica História de Arte, com o título Retábulos da Ordem dos Carmelitas Descalços. O volume em questão aborda a problemática dos retábulos subsistentes nos tempos de outrora administrados por esta Ordem religiosa, quer masculinos, quer femininos, e ainda nos hospícios e nas igrejas das Ordens Terceiras Descalças, não só em Portugal, desde o Minho ao Algarve, mas também noutras terras de missão dependentes da Coroa Portuguesa, nomeadamente em Angola e no Brasil. A presente publicação torna-se particularmente pertinente no presente ano em que se celebra o V Centenário do Nascimento de Santa Teresa de Jesus (1515 – 2015) e se realiza em Fátima o Congresso Internacional A Reforme Teresiana em Portugal. Neste volume, dedicado aos Retábulos da Ordem dos Carmelitas Descalços, colaboram três destacados investigadores: O Doutor Francisco Lameira, que desde a primeira hora abraçou com entusiasmo esta iniciativa; o José João Loureiro, investigador e profundo conhecedor desta família religiosa, e o Padre Frei José Carlos Vechina, conventual da comunidade carmelita de Nossa Senhora do Carmo de Aveiro. Felicito-os pelo trabalho realizado durante um ano, em que prepararam pacientemente a presente publicação onde se divulga e analisa o relevante património artístico retabular ainda remanescente. Padre Joaquim Teixeira, in Editorial.</span></p>

<p><span style="font-size:10pt;font-style:normal;">Este livro procura dar uma resposta sobre a história, espiritualidade e identidade dos Carmelitas Descalços, reflectidos sobretudo em quatro epistolários: o de Santa Teresa de Jesus, o de S. João da Cruz e os dessas duas figuras mais próximas de nós como são Santa Teresinha do Menino Jesus e a Beata Isabel da Trindade. Pois, nas cartas com destinatário, ao contrário dos livros, é onde os autores mais revelam a sua alma. Estas «Cartas do Carmelo» apesar de não terem tanto caudal de água viva como a dos referidos santos, ajudam-nos, contudo, a conhecermos mais e melhor a família do Carmelo Teresiano. Daí o simples nome de «Cartas do Carmelo», como querendo revelar o seu interior.</span></p>